SÃO PAULO - Até a Copa de 2014 o Brasil deve atingir 90 milhões de acessos à Web e tudo indica que isso gerará um enorme volume de tráfego de dados e voz no País, exigindo assim tecnologia de ponta para suportar o cenário. De olho nas de mandas que serão criadas pela Copa do Mundo, algumas empresas do segmento de telecomunicações, incluindo as de pequeno e médio porte, já começaram a se preparar para os eventos. É o caso da Megatelecom, fornecedora de serviços de telecomunicações que atua na região de Alphaville, São Paulo.
A empresa está otimista e acompanha esses dados do setor apresentados em estudos da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), para identificar as demandas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para os megaeventos esportivos que o País vai sediar em breve. Ainda segundo o estudo, elaborado pela consultoria internacional AT Kearney, os eventos demandarão cerca de R$ 57 bilhões em investimentos, dos quais 10% serão destinados a telecomunicações e TI, tanto diretamente como em sistemas de transmissão de dados e imagens.
"Estamos otimistas com o crescimento que estes eventos irão trazer para o setor de telecomunicações e estamos investindo na ampliação da rede de fibra ótica na expectativa de poder negociar com a Telebrás. É um horizonte muito promissor", diz o diretor Administrativo da Megatelecom, Felipe Trevisan.
No ano passado, a empresa construiu cerca de 250 quilômetros da rede de fibra ótica e hoje conta com 1.500 km que atingem a região de Alphaville, São Paulo, Barueri, Sorocaba, Campinas e Jundiaí. Em fevereiro mais 50 km devem ficar prontos, ligando a capital paulista a Osasco. O plano é oferecer serviços de banda larga para esses locais a partir do segundo semestre. "Parte da rede já está pronta, mas ainda está em fase de testes", como explica o executivo da empresa.
No mercado desde 1999, a Megatelecom faturou cerca de R$ 18 milhões em 2010, um crescimento de 30% em relação a 2009. Para 2011, a previsão é de chegar a R$ 25 milhões. Segundo Trevisan, a empresa vem em um crescendo, tanto em faturamento quando em número de clientes, que deve crescer 30% este ano. "Contamos hoje com três bases de clientes: varejo, ou seja, clientes residenciais, atacado [corporativos] e operadoras de telefonia, como Oi, TIM, Intelig e GVT, para as quais alugamos a rede de fibra ótica", conta.
Os serviços para operadoras, que englobam tanto construção e manutenção de infra-estrutura em redes de fibras-óticas, como serviços. " Hoje, grandes empresas como Embraer, Pão de Açúcar, IBM entre outras, são atendidas por operadoras em redes da Megatelecom", afirma.
Trevisan diz que os clientes residenciais hoje são o forte da empresa, que possui cerca de 34% de penetração nos condomínio e prédios cabeados de Alphaville. Contudo, o crescimento mais expressivo tem sido no atacado, de empresas que se instalam na região, como Warner Brothers, Chilli Beans, e Cacau Show.
Entre os projetos para 2011 estão a criação de uma rede "hotspot", para permitir que os usuários possam se deslocar enquanto acessam a rede mundial de computadores de seus notebooks sem perder o sinal. A empresa pretende também oferecer serviços extra para assinantes, como a oferta de banda larga com 1 GB de velocidade.
Concorrência
O cenário de internet tem sido favorável para outras pequenas empresas de telecomunicações, como a Unotel Telecom que também projeta um crescimento de 30% para 2011. A empresa, que no ano passado faturou R$ 14,4 milhões, pretende fechar 2011 com R$ 17 milhões. Para obter esse resultado a Unotel Telecom deverá ampliar a atuação em todo o Brasil, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste.
"Serão investidos 20% a mais em infraestrutura, pessoal e hardware se compararmos com 2010. Somando com a oferta de novos produtos e serviços para o mercado, teremos condições de aumentar em 10% o número de provedores atendidos, que hoje é de cerca de 300", declarou o presidente da Unotel Telecom, João José Ranzani.
Outra a apostar no desenvolvimento do mercado de banda larga é provedora de servidores dedicados à estrutura de lojas virtuais Maxihost, que anunciou a entrada no setor de telecomunicações. Para oferecer o serviço será feita a interligação de 180 km de fibra ótica, ponto a ponto, que será estruturado até o primeiro trimestre deste ano. A estimativa é que até março R$ 10 milhões sejam investidos em toda estrutura.
Um estudo realizado pelo Gartner, instituto de pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e a área de supply chain (cadeia de suprimentos), prevê que os investimentos em tecnologia da informação (TI) totalizarão US$ 3,6 trilhões em 2011, ou seja, um aumento de 5,1%, em relação ao ano passado. Em 2010, os investimentos foram da ordem de US$ 3,4 trilhões, 5,4% a mais em relação ao ano anterior. As áreas de serviços de Telecomunicações e TI serão as campeãs de investimentos, recebendo no ano passado US$ 1,59 trilhão e US$ 782 bilhões, respectivamente.
As vendas de equipamentos de telecom representaram US$ 426,6 bilhões. Em seguida estão as vendas de hardware, com US$ 364,1 bilhões e de software, que totalizaram US$ 235,9 bilhões. Para o ano de 2010, a venda de PCs no mundo totalizou 350.9 milhões.
Ainda segundo apuração do Gartner, a tendência é que os serviços de Telecom e TI este ano continuem apresentando desempenho positivo e se mantenham no topo, apresentando crescimento de 3,4% e 4,6%.
O Brasil deve atingir 90 milhões de acessos à Web até 2014, e a exploração na área de fibra ótica atrai empresas de médio porte, como a paulista Megatelecom, de Alphaville. "Estamos otimistas com o crescimento que estes eventos [Copa e Olimpíadas] irão trazer ao setor de telecomunicações, e estamos investindo na ampliação da rede de fibra ótica, na expectativa de poder negociar com a Telebrás", diz o diretor Administrativo da Megatelecom, Felipe Trevisan.
Outra do ramo, a Unotel Telecom, projeta crescer 30% em 2011, com foco nas Regiões Norte e Nordeste, afirma o presidente da Unotel Telecom, João José Ranzani.
Algumas dessas empresas menores têm parcerias com as grandes operadoras, como a Vivo que lança novidades no maior evento do setor, o Campus Party, na capital paulista.
Fonte: dci.com.br
A empresa está otimista e acompanha esses dados do setor apresentados em estudos da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), para identificar as demandas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para os megaeventos esportivos que o País vai sediar em breve. Ainda segundo o estudo, elaborado pela consultoria internacional AT Kearney, os eventos demandarão cerca de R$ 57 bilhões em investimentos, dos quais 10% serão destinados a telecomunicações e TI, tanto diretamente como em sistemas de transmissão de dados e imagens.
"Estamos otimistas com o crescimento que estes eventos irão trazer para o setor de telecomunicações e estamos investindo na ampliação da rede de fibra ótica na expectativa de poder negociar com a Telebrás. É um horizonte muito promissor", diz o diretor Administrativo da Megatelecom, Felipe Trevisan.
No ano passado, a empresa construiu cerca de 250 quilômetros da rede de fibra ótica e hoje conta com 1.500 km que atingem a região de Alphaville, São Paulo, Barueri, Sorocaba, Campinas e Jundiaí. Em fevereiro mais 50 km devem ficar prontos, ligando a capital paulista a Osasco. O plano é oferecer serviços de banda larga para esses locais a partir do segundo semestre. "Parte da rede já está pronta, mas ainda está em fase de testes", como explica o executivo da empresa.
No mercado desde 1999, a Megatelecom faturou cerca de R$ 18 milhões em 2010, um crescimento de 30% em relação a 2009. Para 2011, a previsão é de chegar a R$ 25 milhões. Segundo Trevisan, a empresa vem em um crescendo, tanto em faturamento quando em número de clientes, que deve crescer 30% este ano. "Contamos hoje com três bases de clientes: varejo, ou seja, clientes residenciais, atacado [corporativos] e operadoras de telefonia, como Oi, TIM, Intelig e GVT, para as quais alugamos a rede de fibra ótica", conta.
Os serviços para operadoras, que englobam tanto construção e manutenção de infra-estrutura em redes de fibras-óticas, como serviços. " Hoje, grandes empresas como Embraer, Pão de Açúcar, IBM entre outras, são atendidas por operadoras em redes da Megatelecom", afirma.
Trevisan diz que os clientes residenciais hoje são o forte da empresa, que possui cerca de 34% de penetração nos condomínio e prédios cabeados de Alphaville. Contudo, o crescimento mais expressivo tem sido no atacado, de empresas que se instalam na região, como Warner Brothers, Chilli Beans, e Cacau Show.
Entre os projetos para 2011 estão a criação de uma rede "hotspot", para permitir que os usuários possam se deslocar enquanto acessam a rede mundial de computadores de seus notebooks sem perder o sinal. A empresa pretende também oferecer serviços extra para assinantes, como a oferta de banda larga com 1 GB de velocidade.
Concorrência
O cenário de internet tem sido favorável para outras pequenas empresas de telecomunicações, como a Unotel Telecom que também projeta um crescimento de 30% para 2011. A empresa, que no ano passado faturou R$ 14,4 milhões, pretende fechar 2011 com R$ 17 milhões. Para obter esse resultado a Unotel Telecom deverá ampliar a atuação em todo o Brasil, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste.
"Serão investidos 20% a mais em infraestrutura, pessoal e hardware se compararmos com 2010. Somando com a oferta de novos produtos e serviços para o mercado, teremos condições de aumentar em 10% o número de provedores atendidos, que hoje é de cerca de 300", declarou o presidente da Unotel Telecom, João José Ranzani.
Outra a apostar no desenvolvimento do mercado de banda larga é provedora de servidores dedicados à estrutura de lojas virtuais Maxihost, que anunciou a entrada no setor de telecomunicações. Para oferecer o serviço será feita a interligação de 180 km de fibra ótica, ponto a ponto, que será estruturado até o primeiro trimestre deste ano. A estimativa é que até março R$ 10 milhões sejam investidos em toda estrutura.
Um estudo realizado pelo Gartner, instituto de pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e a área de supply chain (cadeia de suprimentos), prevê que os investimentos em tecnologia da informação (TI) totalizarão US$ 3,6 trilhões em 2011, ou seja, um aumento de 5,1%, em relação ao ano passado. Em 2010, os investimentos foram da ordem de US$ 3,4 trilhões, 5,4% a mais em relação ao ano anterior. As áreas de serviços de Telecomunicações e TI serão as campeãs de investimentos, recebendo no ano passado US$ 1,59 trilhão e US$ 782 bilhões, respectivamente.
As vendas de equipamentos de telecom representaram US$ 426,6 bilhões. Em seguida estão as vendas de hardware, com US$ 364,1 bilhões e de software, que totalizaram US$ 235,9 bilhões. Para o ano de 2010, a venda de PCs no mundo totalizou 350.9 milhões.
Ainda segundo apuração do Gartner, a tendência é que os serviços de Telecom e TI este ano continuem apresentando desempenho positivo e se mantenham no topo, apresentando crescimento de 3,4% e 4,6%.
O Brasil deve atingir 90 milhões de acessos à Web até 2014, e a exploração na área de fibra ótica atrai empresas de médio porte, como a paulista Megatelecom, de Alphaville. "Estamos otimistas com o crescimento que estes eventos [Copa e Olimpíadas] irão trazer ao setor de telecomunicações, e estamos investindo na ampliação da rede de fibra ótica, na expectativa de poder negociar com a Telebrás", diz o diretor Administrativo da Megatelecom, Felipe Trevisan.
Outra do ramo, a Unotel Telecom, projeta crescer 30% em 2011, com foco nas Regiões Norte e Nordeste, afirma o presidente da Unotel Telecom, João José Ranzani.
Algumas dessas empresas menores têm parcerias com as grandes operadoras, como a Vivo que lança novidades no maior evento do setor, o Campus Party, na capital paulista.
Fonte: dci.com.br
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